Maromba, foco e cafeína: como o técnico alemão transformou o Barcelona.
- Headline Brasil
- 19 de set. de 2024
- 1 min de leitura
Durante décadas, a torcida, os dirigentes e a imprensa em Barcelona repetiram uma frase como mantra: "para ser treinador do Barça, é preciso conhecer o clube".
Por "conhecer" entende-se compactuar com o estilo de jogo que fez o clube catalão famoso mundialmente. Mas não é só isso. "Tem que saber até o nome do porteiro", brincam alguns jornalistas.
Hansi Flick, 59 anos, treinador do clube desde o fim de julho, desafia essa lógica
O alemão aterrissou na Catalunha depois da saída de Xavi e, sem falar catalão ou castelhano e sem ter qualquer relação prévia com o clube, levou o time à liderança do Campeonato Espanhol, com 15 pontos em cinco jogos.
Com apenas uma contratação, o meia Dani Olmo, e perdendo jogadores que foram titulares na temporada passada — como Ilkay Gundogan e João Cancelo —, o novo treinador apostou em jovens, transformou Raphinha em jogador-chave e tem aproveitado como ninguém o talento de Lamine Yamal. Tudo isso sem saber o nome do porteiro
Agora, prestes a estrear na Champions League — enfrenta o Monaco às 16h desta quinta-feira (19) — Flick já sabe os nomes de funcionários, com os quais é muito simpático. Se a ignorância é uma benção, o alemão aproveitou o pouco conhecimento sobre os processos do clube para trabalhar do seu jeito.
Treinar, treinar e treinar
Quem acompanha de perto os treinos do Barcelona (a imprensa não tem acesso às atividades) afirma de forma categórica: tudo mudou com a chegada de Flick. Com Xavi, treinava-se pouco; com Flick, os jogadores treinam muito mais, principalmente a parte física.
Comentários